Macias resolveu falar. Licenciado por iniciativa própria do cargo de
vice-presidente do Coritiba, André Macias não sabe se volta ao clube. Isto
porque o caso do vazamento de conversas de WhatsApp em que ele e outros membros
da diretoria criticam outros integrantes da cúpula alviverde persiste, e ele se
sente injustiçado. Macias diz que é vítima de golpe de um grupo que pretende
tomar o poder no Alto da Glória e que o Coxa enfrenta uma verdadeira fogueira
de vaidades. Confira abaixo as principais declarações do cartola afastado.
Justiça
“São duas ações cíveis e oito criminais, de cada um que estava no
grupo contra o Bruno (Kafka, que vazou as conversas). Há também oito ações
contra o mentor disso tudo, que tem objetivo político de voltar ao clube”.
O grupo
“Um grupo de WhatsApp nada mais é do que uma “conversa de boteco”.
Se eu estivesse falando em outro ambiente, seria em outro tom. Errei. Como vice
do Coritiba não poderia permitir estar num grupo, por mais que seja sigilosa a
conversa”.
G5
“Nas reuniões eu sempre divergi de várias coisas. E desde o
momento que o futebol foi blindado e ninguém mais podia participar, quem
mandava era o Pedroso. Fui proibido de qualquer coisa em relação ao futebol.
Mas havia coisas que eu achava absurdas. De qualquer forma, nunca houve uma
pessoa do grupo para derrubar colegas do G5. Eu pessoalmente fui vítima de um
isolamento político desde o primeiro dia. O Pedroso disse que no futebol ele
mandava do jeito dele. E o Guerra entendia que eu era um concorrente”.
Defesa
“Do que me acusam? Ninguém sabe. Sou vítima de um golpe. O que não
posso é ser condenado sem direito à defesa, o que aconteceu até agora”.
Sul-Minas
“Eu sou o mentor, com o aval do presidente Bacellar. Sou
coxa-branca, meu rival é o Atlético e quero ganhar deles sempre. Mas depois que
você vira dirigente tem que entender que nossos times são médios, não adianta
um querer destruir o outro senão os dois perdem comercialmente e politicamente.
Não temos força. Para os dois crescerem devem estar juntos”.
Gomyde
“O Coritiba foi um dos idealizadores da campanha do Gomyde. O
representante do Coritiba na campanha era eu. O Coritiba fez uma doação de R$
200 mil, dinheiro que foi devolvido ao clube pelo Bacellar. O clube pode,
estatutariamente, fazer essa doação”.
Voltar ao clube
“Meu primeiro objetivo é provar que não prejudiquei o Coritiba.
Quero ser absolvido. Depois analiso se volto”.
Fonte Paranaonline
Nenhum comentário:
Postar um comentário